Eu saí do médico hoje e tava com muita vontade de tomar uma Malzbier. Eu tomei duas latas de barriga vazia (tava de jejum pois: médico) e cheguei em casa todo grogue.
Eu queria ter tomado uma cerveja só, mas o garçom ficou no meu ouvido falando sobre uma loja de roupas na esquina e me distraiu do prazer da cerveja. Aí pedi uma segunda e por sorte ele tinha outras mesas pra atender e principalmente: falar da loja de roupas ali na esquina. Eu tenho certeza que é de alguém da família. Tá certo, o corre da vida às vezes envolve em encher o saco dos outros. É menos danoso que vender crack a um menor de idade.
Correto?
Eu sei, parece que tem um sniper me mirando.
Eu acho muito engraçado que eu seja ultra sensível à bebida. E isso que eu tava pensando em pedir um pack de 6 no app. Cara, se eu tomar 6, eu acho que vou ter uma síncope e virar uma espécie de palhaço sádico, que lê para crianças cegas, mas apenas livros de comediantes stand-up. A auto indulgência é fora desse planeta.
O app em questão é o Zé Delivery. Eu odeio o cara que é desenhado como símbolo do serviço. Eu sempre imagino que aquele cara é um cara com quem eu nunca tomaria uma cerveja.
Eu quero bater nesse cara até virar uma parada meio Kill Bill. Sabe, muito sangue, tipo, começa a ficar engraçada a surra. Isso é o tanto que eu odeio esse cara.
As pessoas subestimam a Malzbier porque não entendem que ela só tem 0.7% a menos de álcool. Ela é muito potente, e por ser doce, engana pessoas como eu que não gostam de cerveja. Parece uma root beer. Que eu tomei em Atlanta. Sim, eu estou namedropping uma cidade que visitei para vocês me acharem cool.
Mas voltando para minha Malzbier.
Foi gostoso ser um brasileirinho que pára no bar e pede uma gelada. Não é meu estilo.
Semana que vem eu vou comer feijoada pela primeira vez. E quem sabe agredir um homem que esteja com uma camiseta do time rival ao meu.
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